Pessoas com deficiência em Portugal. políticas,
legislação, direitos, acessibilidades e reflexões
Acessibilidade - "Derrubar Barreiras"
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"Removing Barriers" (em português, "derrubando barreiras"), video da UNLIMITED, um projecto artístico que, desde 2013, apoia artistas com deficiência do mundo inteiro.
Quando, nas redes sociais - sobretudo, no Facebook - dou conta da opinião de algumas pessoas (da maior parte delas, até) acerca da forma como devemos perceber o racismo, percebo que quase todas são profundamente unilaterais. Explico: quase todas tendem a forçar um determinado ponto de vista (que pode ou não ser o delas, mas que é, segundo todas as outras, o único verdadeiro). Quem não partilha aquele olhar radical, de cisão, de posicionamento extremado acerca da forma como toda e qualquer atitude racista deve ser lida passa para o lado mau da força: é, obviamente, racista. As minhas posições políticas (para os verdadeiros humanistas, não há posições ideológicas, há posições políticas, acho) recaem, por uma questão que não explico e me é essencial, numa forma terna (revolucionária, mas terna) de perceber as pessoas na vida em que estão, em que conseguem ser pessoas, mas em que estão depostas. Com "depostas", quero dizer, colocadas, situadas, enterradas vivas ou soltas, postas
Não entendo. Não entendo e, mesmo que conseguisse entender uma parte do problema, teria que ligá-lo à probabilidade de ter começado antes da pandemia, numa altura em que a vida na Terra ainda existia: como é possível adoptar uma postura meio neo-hippie, ensimesmada, enfiada, como a cerveja à pressão é enfiada nos barris, entre trejeitos zen e uma posição de intervenção social que rondará a velocidade média entre o caracol e a lesma, quando pessoas, enfim, morrem aos nossos pés por não comerem ou por não terem acessos aos cuidados mais básicos de saúde? Espera-nos um inverno, no mínimo, frio, sobretudo hoje, agora, que as startups fecharam as portas que nunca abriram e há vidas extra para os créditos desta vida, até ser game over. Espera-nos a rua, o desemprego, os outros na rua, familiares que morrem, namoros estragados por uma merda qualquer (Setembro, dizem, é pródigo na matéria), um Outono a convidar à praia quando a altura é para pagar a prestação da casa cujo banco já espreita e,
Era uma vez uma senhora secretária de estado de um governo socialista de um pais democrático que vai hoje mesmo a um almoço-debate organizado por um clube que tem como sócio honorário o presidente de um partido declarado ilegal pelo tribunal constitucional desse país. Esse almoço-debate - cujo menu se desconhece, mas que será de fácil digestão – está subordinado a um tema que foi bandeira eleitoral do partido a que a senhora pertence. Era só isto.
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